No Brasil, revistas de histórias em quadrinhos são conhecidas popularmente como "gibis". Esse substantivo brasileiro é derivado de uma revista que realmente era intitulada "GIBI". Aconteceu o mesmo que com outras marcas, que acabaram representando o objeto, como bombril, Q-boa (pelo menos no Paraná - em São Paulo, acho que é Cândida), Gilete (sem o "L" e "T" duplos), etc.
Originalmente a revista Gibi foi publicada nos fim dos anos 30. Em 1974, a RGE (Rio Gráfica e Editora, do grupo Globo) relançou a revista. Esta aqui é a número 3.
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| Gibi nº3 |
Nesta revista há várias tiras "dominicais" (que contam com três linhas, e costumavam ser coloridas) e tiras "diárias" (uma linha e em preto e branco) e algumas histórias maiores.
A primeira tira a aparecer é a do Hagar, que abre a página 2, depois nas páginas 8, 16 e 17. No total são 6 tiras (2 dominicais e 4 diárias). O Hagar foi uma criação de Dick Browne, mas todos os direitos pertencem ao King Features Syndicate.
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| Os principais personagens que aparecem no Gibi nº 3 |
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| Uma das tiras diárias de Hagar. |
Também de Dick Browne é a tira Zezé (que aparece na página 23) (King Features Syndicate). Em inglês a tira se chama "Hi and Lois". Essa tira foi criada em conjunto com Mort Walker (Recruta Zero).
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| Zezé - Hiram e Zezé (sobrinha do Zero?) |
Ainda na página 2 (e também nas 24 e 25), aparece Frank e Ernest, de Bob Thaves.
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| Frank e Ernest |
Em seguida aparece Touro-Sentado, de Gordon Bess (mas que também pertence ao King Features Syndicate) (páginas 3, 6, 12 e 13). Essas tiras apareceram com traduções diferentes, no Brasil, mudando o título e, talvez, o nome dos personagens...
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| Touro-Sentado |
As tirinhas seguintes são do Snoopy (Peanuts), do genial Charles Schulz, hoje exploradas comercialmente pelo Universal Uclick ("sindicado"(?) que reúne os direitos de exploração comercial de vários artistas). Elas aparecem nas páginas 3 e 5.
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| Snoopy |
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