terça-feira, 9 de junho de 2015

Níquel Náusea nº 1 - (1ª série)


Essa é a primeira revista do Níquel Náusea. Nessa série (Press Editorial) foram quatro números.
Eu gostei muito, pois foi a primeira vez que li uma história do Níquel Náusea (e não apenas uma tirinha). "A vida dentro de um esgoto não é feita apenas de flores..." não é uma história fantástica, mas como é do Níquel... Nela o Níquel sofre para conseguir alimento, por isso vai por uma viagem de aventuras, fora do esgoto...


A segunda história, que não conta com crédito (não há informação sobre o(s) autor(es), é "Certa vez em Strawberryfiel", que narra a "aventura" de uma diligência (tipo de carruagem) que tem um "cavalo furado"...


A terceira história também é do Fernando Gonsales, "Fábula Mesozóica", que conta as desventuras de dois camptossauros em sua busca por vingança contra um Tiranossauro!
Quadrinho de abertura - "Fábula Mesozóica" - Fernando Gonsales
Eu não quis ser chato, apenas fiquei curioso e pesquisei um pouco sobre os camptossauros e o s Tyranossauros e, descobri que ambos não foram contemporâneos...
Fiz uma edição em imagens do livro "Enciclopédia dos Dinossauros e da vida Pré-Hisórica", da editora inglesa Dorling Kindersley, publicado no Brasil pela Ciranda Cultural.


Em seguida vem uma série de tirinhas... Nelas, além do Níquel de do Flit, também aparece o Sábio.
Sábio
Níquel Náusea - Hamlet?

Em, "Os monstros opinam" há várias charges, com piadas curtas, a respeito da opinião de "ET's" a respeito do humanos.



Para terminar, "Pra não dizer que não falei dos ratos", do Spacca, uma história envolvendo ratos, idade média e a famosa frase de Walt Disney: "E tudo começou com um ratinho".

domingo, 7 de junho de 2015

Gibi nº 3 - Parte 3 (final)


Algumas tirinhas apareceram exclusivamente na versão "diária", como é o caso de Beco Americano (páginas 10 e 11).
Eu não consegui informações adicionais sobre a tirinha e seu autor, Don Wilder (direitos de Chicago Tribune?).

Beco Americano

Mãe! (ou Mãi...ê!, na revista Patota), de Mell Lazarus (Creators Syndicate), aparece nas páginas 20 e 21. Procurei muito, mas não achei o nome do amigo do Francis...


Mãe! (ou Mãi...ê!)

Agente Secreto X-9 (King Features Syndicate), é uma história longa, que aparece entre as páginas 9 e 21. Essa foi desenhada por Al Williamson e, ao que parece, escrita por Archie Goodwin (não marquei, pois não aparece o crédito na revista...).
Nessa história, X-9 (o agente Secreto Phil Corrigan), se envolve na vingança de um antigo inimigo, Corbeau, que tenta destruir a Tríade (organização criminosa internacional), já que perdeu uma disputa interna com Lucian Omar. X-9 deve impedir a aliança entre a Tríade e o Sindicato Americano do Crime. Nessa luta, contará com a inestimável colaboração da Condessa Michelin, que busca aventuras, mesmo se expondo à grandes riscos.


Referências a lugares:
Ocean Head Hospital (hospital fictício), Rangoon (uma da principais cidades de Myanmar, país entre a Índia e a China, antigamente conhecida como Birmânia), Ilha de Sumarkan, um país fictício, muito corrupto que serve de base para a organização "Tríade".
Carros que aparecem na história "A Tríade e o Sindicato"
Outra história longa é "Nick Holmes - 'A Luz de Leipzig'". Essa hq foi dividida em 4 capítulos (na revista nº 3 está o 3º capítulo). Me parece uma história boba e enrolada, pelo que eu entendi Nick Holmes, de John Prentice (King Features Syndicate) foi contratado por um criminoso (sem que ele soubesse) chamado von Krump, para localizar uma mulher (Mary Jane Smith, ou Holly Glowstep ou Condessa Caressa - não é possível saber a razão de tantas identidades, nem suas reais intenções nesse capítulo), que teria roubado uma joia chama "A Luz de Leipzig", Nick Holmes (Rip Kirby, no original), descobre que von Krump e seu capanga, Gunsel são criminosos ainda no 2º capítulo (há um resumo do segundo capítulo). O 3º capítulo, que tem 4 páginas (22 a 25) mostra apenas a perseguição de von Krump a Mary Jane (?), que busca refúgio na estátua da Liberdade. Mary Jane é auxiliada pelo mordomo Wiggers, enquanto Nick Holmes que acompanha a ação de um helicóptero tem o auxílio de Duarte.

A próxima história é muito bacana. É Rififi, de Guy Sajer (ou Guy Mouminoux e vários pseudônimos), que lembra muito as histórias do "Louco" do Maurício de Souza. A história do autor vale um comentário à parte: ele é francês, mas na segunda guerra lutou, depois da invasão da França, ao lado da Alemanha (sua mãe era alemã). Também teve alguma participação no jornal satírico "Chalie Hebdo" (mas eu não achei o período).
Rififi (acho eu) é um passarinho que tenta resolver uma briga entre o pato Renê e o Perdiz Joãozinho e, para isso chama o cachorro (?) Medor, que faz às vezes de policial e começa a exigir o cumprimento das leis de trânsito (como se as aves fossem automóveis). Rififi acaba sendo obrigado a comprar "itens de segurança" com o gambá (?) Soneca, que cobra inclusive 58% de T.S.M.V. (Taxa sem motivo válido), além de oferecer uma fórmula para o "seguro obrigatório": "assegure-se sempre da minha elevada consideração".

Da História a seguir, não encontrei coisa alguma. Não faço ideia do autor, origem, se o(s) personagem (ns) é (são) recorrente(s), se há relação com algum sindicato distribuidor, etc. Se alguém souber alguma coisa, por favor deixe um comentário!
Cartolinha
Finalmente, a última HQ: Taka Takata, de Jo-El Azara e Vicq. Nessa história, o desastrado soldado japonês, Taka Takata, provoca o lançamento de uma bomba de iodeto de frangipanol, que tem a curiosa função de provocar mutações bizarras, porém passageiras...

sábado, 6 de junho de 2015

Gibi nº 3 - Parte 2

As postagens desta revista são "parceladas", pois há um limite máximo de caracteres que eu posso colocar como marcadores e, como não quero deixar de marcar os autores e os títulos, preciso postar em partes...


Popeye, de Bud Sagemdorf (foi originalmente criado por E. C. Segar), também pertencente ao King Features Syndicate, apareceu nas páginas 4, 7 e 32 (a contra-capa).


Popeye
 Zero, de Mort Walker (King Features Syndicate), aparece nas páginas 4 e 9.

Zero

Versus, de Jack Wohl (King Features Syndicate), aparece nas páginas 5, 8, 14 e 15.

Versus

Bronco Bill, de Rog Bollen e Gary Peterman (New York News Inc.), aparece nas páginas 6, 18 e 19.


Bronco Bill
Brucutu, de Dave Graue (originalmente criado por V. T. Hamlin) (Newspaper Enterprise Association) aparece apenas na página 7.
Uma coisa curiosa é, que no Brasil, o cantor Roberto Carlos, lançou a moda do "anel do Brucutu".

Brucutu



Pesquisa adicional:
Wikipédia;
http://comicskingdom.com/blog/2014/12/11/ask-the-archivist-get-squooshed

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Gibi - nº 3 - Parte 1

No Brasil, revistas de histórias em quadrinhos são conhecidas popularmente como "gibis". Esse substantivo brasileiro é derivado de uma revista que realmente era intitulada "GIBI". Aconteceu o mesmo que com outras marcas, que acabaram representando o objeto, como bombril, Q-boa (pelo menos no Paraná - em São Paulo, acho que é Cândida), Gilete (sem o "L" e "T" duplos), etc.
Originalmente a revista Gibi foi publicada nos fim dos anos 30. Em 1974, a RGE (Rio Gráfica e Editora, do grupo Globo) relançou a revista. Esta aqui é a número 3.
Gibi nº3
Nesta revista há várias tiras "dominicais" (que contam com três linhas, e costumavam ser coloridas) e tiras "diárias" (uma linha e em preto e branco) e algumas histórias maiores.

A primeira tira a aparecer é a do Hagar, que abre a página 2, depois nas páginas 8, 16 e 17. No total são 6 tiras (2 dominicais e 4 diárias). O Hagar foi uma criação de Dick Browne, mas todos os direitos pertencem ao King Features Syndicate.

Os principais personagens que aparecem no Gibi nº 3

Uma das tiras diárias de Hagar.
Também de Dick Browne é a tira Zezé (que aparece na página 23) (King Features Syndicate). Em inglês a tira se chama "Hi and Lois". Essa tira foi criada em conjunto com Mort Walker (Recruta Zero).

Zezé - Hiram e Zezé (sobrinha do Zero?)

Ainda na página 2 (e também nas 24 e 25), aparece Frank e Ernest, de Bob Thaves.
Frank e Ernest
Em seguida aparece Touro-Sentado, de Gordon Bess (mas que também pertence ao King Features Syndicate) (páginas 3, 6, 12 e 13). Essas tiras apareceram com traduções diferentes, no Brasil, mudando o título e, talvez, o nome dos personagens...

Touro-Sentado
As tirinhas seguintes são do Snoopy (Peanuts), do genial Charles Schulz, hoje exploradas comercialmente pelo Universal Uclick ("sindicado"(?) que reúne os direitos de exploração comercial de vários artistas). Elas aparecem nas páginas 3 e 5.

Snoopy

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Fanboy - Sérgio Aragonés

Sérgio Aragonés, é um desenhista/roteirista nascido na Espanha, criado no México e consagrado nos Estados Unidos. Curiosamente ele faz os roteiros e desenha, mas sempre conta com um parceiro para redigir as falas, já que seu inglês não é muito bom...

Fanboy foi uma mini-série que fala sobre as aventuras de um fã de quadrinhos. Há muita meta-linguagem e crossover. Nesta obra (que infelizmente, me falta a última parte, mas como não tenho expectativa de consegui-la logo, faço a postagem sem saber o fim da história...)

O personagem principal, Finster é um adolescente que trabalha em meio período numa loja de quadrinhos. Sonha ser um desenhista de HQ e namorar a bela Kimberly, mas precisa enfrentar diversos problemas nessa jornada...
No Brasil essa HQ foi lançada, em 2002, pela editora BRAIN STORM em 3 partes. Originalmente ela foi lançada em 6 edições, em 1999, nos Estados Unidos.

Capa dos dois primeiros volumes de Fanboy
Na história, Finster vive imaginando (ou não) encontros com personagens dos quadrinhos. O bacana é que a cada novo "encontro" com um personagem diferente, Sérgio Aragonés cede o espaço para um desenhista do personagem em questão. Há desenhos de Matt Haley (um sonho - acordado -  de Finster com a Kimberly), Jerry Ordway (Super-Homem e Super-Finster, contra os motoqueiros arruaceiros), Dave Gibbons (Lanterna Verde), Wendy Pini (um mundo de elfos), Gil Kane (também o Lanterna Verde), Bill Sienkiewicz (apocalipse zumbi), Brent Anderson (Hulk e Liga da Justiça), Jordi Bernet (presídio), Marie Severin (uma narrativa sobre a censura aos gibis a partir da década de 1950) e Russ Heath (segunda guerra).

Algumas versões do Finster
A história começa com o Finster sonhando com a bela Kimberly e, derrotando seu concorrente, Hank.
Finster não se dá conta, entretanto do interesse que outra garota tem por ele, Sandy.
Os problemas começam mesmo, é na loja (Comic Shop do Grudge) em que ele trabalha. É nesse ambiente que ele trava contato com os motoqueiros arruaceiros, com o Fuinha, um inveterado surrupiador de gibis e com o candidato demagogo Jeremias Kreed, além do Dr. Joseph Zensie - numa referência ao psicologo Fredric Wertham, que escreveu o livro "Sedução dos inocentes" (na HQ o livro se chama "Corrupção dos inocentes", que desencadeou a perseguição aos quadrinhos a partir da década de 1950 - e do advogado relapso, Sr. Caveat. Finster ainda estuda e também tem problemas com sua professora de história, Sra. Lynch.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Níquel Náusea - Minha mulher é uma galinha.


Eu não sei se todas as tirinhas desse livro tinham aparecido nas revistas. Mas de qualquer maneira vale muito a pena ler, reler e ler mais uma vez!
Muitas das tirinhas não contam com a aparição do Níquel ou de sua "turma". Há sacadas geniais,  tiradas hilárias e soluções surpreendentes.

.

Personagens recorrentes: