sábado, 12 de abril de 2014

Homem Aranha - De volta ao lar / O segredo de Peter Parker / Marvel Salvat 21


Existem histórias em quadrinhos fantásticas, como V, de vingança, O cavaleiro das trevas ou Watchmen, por exemplo, em que, se os personagens forem outros, a história continuará sendo fantástica e podendo ser usada para que pensemos sobre a realidade do mundo, as relações interpessoais, a moral, etc.
Não é o caso desta coletânea, que traz seis "gibis" publicados nos EUA entre junho e outubro de 2001. Aqui, se a história não tiver como pano de fundo o universo do Homem-Aranha, perderá todo o seu encanto. Eu fiquei entusiasmado com a trama, mas não é relevante para quem quer discutir política, história ou filosofia!
No Brasil essa coletânea foi publicada, pelo menos, em duas versões diferentes. A mais antiga, publicada pela Panini com o título "O segredo de Peter Parker", enquanto a segunda, também da Panini, mas vendida como um número da coleção lançada pela Salvat, traz o título "De volta ao lar"
Em português, os títulos dos "gibis" são:

* Transformações (literais ou não);
* Volta ao lar
* A enorme e sombria pizza da alma
* Perseguidor implacável
* Na mira do assassino
* Revelações

Ao que me parece, foi nesta série de gibis que apareceram pela primeira vez os personagens Ezekiel "Zak" Sims e Morlun (além dos coadjuvantes Kyle Jacoby e Dex, sem falar num super-herói alemão não identificado).

Nesta história, o "cabeça de teia" encontrará alguém com poderes similares aos seus e um perseguidor implacável que se alimenta dos "poderes totêmicos" dos super-heróis!



terça-feira, 1 de abril de 2014

Nietzsche




Li a obra de Maximilien Le Roy (desenhista) e Michel Onfray (autor).
Ao contrário dos outros quadrinhos que li recentemente (e não publiquei), não pretendo lê-lo novamente para fazer uma postagem mais "completa". Não que a obra não valha a pena.
A impressão que tive é que a apresentação gráfica (a sequência de quadros, a escolha de cores, as mudanças no traço...) é poética (o que é uma sensação bacana).
Mas falta texto!
Claro que não deve ser fácil apresentar a vida e o pensamento de alguém numa obra em quadrinhos (especialmente com parcas 125 pranchas de desenho), mas acho que é uma obra desinteressante para quem não conhece nada de Nietzsche, ao mesmo tempo em que não é surpreendente para quem conhece alguma coisa.
Creio que é muito bacana para quem presta atenção na narrativa gráfica.
Veja mais Aqui.